Quero beber a água
de outros poetas
e a
sede de transparência
que ela alimenta.
Quero aprender a girar
com os seus lentos
movimentos
e a cair
com a leveza
com que se
conseguem abater
por sobre as folhas.
Quero beber
a sua poesia toda
e saber o porquê
de tanta alquimia,
tanto excesso
do que é sereno
e é tanta maravilha.
Sei que tudo provém
de uma luz só
e que todos poderiam,
se muito para dentro olhassem,
chegar a esse sorriso rasgado,
ao mesmo tempo
uma lâmina bendita.
miguel martins
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