POEMA NUM GESTO LARGO
Poeta do corpo.
Poeta do verbo
para quem tudo o que à volta
do corpo anda
é muito mas não importa.
Poeta desde este globo
onde parece que anda
até ao fim do Universo,
onde já nada conta.
Acordado está
como se estivesse dormindo
e tudo o que vê
é sonho, é louco
e é lindo.
Borda o destino
com uma consciência de
linho branco.
Chamam-lhe repentino,
desatino,
em gestos doidos.
Mas não se importa,
que tudo isso é contrário
ao seu vagar.
Ah! Poeta!
Não te rales.
Deixa-te em doideiras
continuar sempre a divagar.
2 comentários:
Oh que fixe. Agora vais poder testar os poemas antes de editar. Boa. Um beijo
Fiquei impressionado com o texto de abertura. Espero que a tua veia poética não se traduza apenas em prosa e que em breve possamos ver publicada em livro a demonstração ao mundo do teu enorme talento.
Bem hajas...
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